Dicas

O relacionamento entre animais domésticos e seus donos evoluiu muito na última década: cada vez mais pessoas têm consciência de quanto um bichinho pode melhorar a qualidade de vida, e isso vale especialmente para idosos que vivem sozinhos. O contato com animais pode apresentar um efeito como uma verdadeira terapia, além dos benefícios para a saúde física e psicológica que podemos ter somente de estar em companhia desses bichinhos.

A terapia com animais de estimação, para aqueles com mais de 65 anos, destina-se a “manter contato entre pessoas e animais”, para que possamos minimizar a sensação de solidão que, é um dos fatores relacionados à depressão. Segundo a OMS a depressão será a segunda causa de morte em 2020.

De que modo, então, um cachorro ou um gato podem contrariar esta tendência?

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Como funciona a pet terapia para idosos?

Originalmente, a pet terapia era utilizada em apoio à crianças autistas, mas logo o espectro de “pacientes” potenciais envolvidos com esse tipo de terapia tem aumentado e passa a incluir também pessoas que não sofrem de nenhuma doença em particular, mas que por conta da idade ou outros fatores vivem sozinhos.

A pet terapia tem sido reconhecida como um tratamento eficiente. No Brasil existem diversas organizações que desenvolvem trabalho voluntário de Atividade Assistida por Animais em instituições, hospitais, lares de idosos. No entanto, o impacto positivo da presença de um animalzinho em casa também aparece naqueles que não sofrem de problemas particulares.

Os benefícios sobre o coração e a mente

A introdução de um animal na vida de nossos entes queridos tem certas vantagens específicas no alívio de diferente tipos de doenças. Estar em contato com um animal de estimação pode, de fato, alterar alguns parâmetros físicos como a pressão, o que ajuda a diminuir o risco de ataque cardíaco e a hipertensão.

Adotar e cuidar de um cão incentiva os idosos a se movimentarem todos os dias, pois é preciso levar o seu companheiro para uma caminhada: é uma boa estratégia para fazer uma atividade motora, no qual os benefícios sobre o sistema circulatório são comprovados.

A pet terapia também tem um impacto sobre o cérebro: o cachorro, em particular, contribui de maneira concreta para a redução da dificuldade de aprendizado e retenção de memória.

Um animalzinho em casa não interfere somente com a depressão em si, mas provoca também uma diminuição da ansiedade e melhora da percepção da dor.

Enfim, os idosos envolvidos com a pet terapia apresentam uma diminuição, gradual, da utilização de fármacos para a cura de distúrbios tipo a depressão.

Cães e idosos: uma combinação vitoriosa contra a depressão

Os cães são indicados como os animais mais adaptados a uma sede terapêutica por conta das facilidades de interação com o homem. Em particular, se aconselha a escolha de animais com qualidades especiais de confiabilidade e previsibilidade: desse modo é possível atingir os objetivos esperados.

Além disso, ao contrário de outros animais como coelhos ou gatos, eles estão mais dispostos a ser acariciados. Um detalhe não secundário se pensarmos que um dos elementos mais carentes na vida de muitos idosos é o contato físico que envolve a falta do calor humano ou, neste caso, animal.  

O impacto concreto da presença de um cão na vida de idosos foi estudado, pela primeira vez em 1984, por Brickel. O seu estudo foi realizado para identificar os efeitos da presença de um animal de estimação com pacientes depressivos com idades entre 45 e 84 anos. Os participantes do experimento foram divididos em três grupos: o primeiro seguiu uma terapia tradicional, o segundo recebeu o auxílio de um cão adestrado e o terceiro não recebeu nenhum tipo de tratamento terapêutico.

Os resultados do estudo confirmaram que o grupo de pacientes que trabalhou com cães foi aquele que teve um resultado de melhora mais significativo. Também se verificou que, mesmo fora da sessão de terapia uma melhora no comportamento, aumentando a interação dos pacientes com as pessoas, facilitando ainda a auto-análise.

Pet terapia em casa

A palavra “terapia” não deve ser tratada com engano, a presença de um animal por perto é “curativa” na medida em que é capaz de transmitir algo de positivo a quem está por perto. Funciona com crianças, funciona com idosos por diferentes motivos específicos.

Na verdade, com o envelhecimento tende a surgir uma “sensação de inutilidade” que, em alguns casos induz episódios depressivos. Cuidar de um animal de estimação pode ajudar o idoso a ir contra este sentimento, resgatando aquele sentimento de responsabilidade pelo bem estar de outra pessoa ou animal.

 

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